Polícia de fronteira apreendeu 900 mil cigarros em 2023: R$ 46 milhões de prejuízo ao crime

Atuação para coibir o contrabando é intensificada em pontos estratégicos, principalmente na divisa com o Paraguai.

O Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) aumentou a fiscalização em pontos estratégicos para interceptar e apreender cargas de cigarro contrabandeado nas áreas fronteiriças do Paraná. O resultado: 930 mil pacotes capturados apenas nos cinco primeiros meses do ano e prejuízo de R$ 46 milhões ao crime, segundo balanço do Comando de Missões Especiais (CME).

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No fim de maio, por exemplo, 55 mil pacotes de cigarros foram retidos em três embarcações que saíram do Paraguai com destino ao Brasil. Ainda no mês passado, um veículo transportava cerca de 2.500 embalagens de cigarros de origem paraguaia.

Para o BPFron, unidade da Polícia Militar do Paraná (PMPR), as ações enfraquecem as organizações que atuam ilicitamente. Isso porque “comercialização de cigarros contrabandeados contribui para o aumento do crime organizado, que têm suas finanças fortalecidas por essa prática”, expõe a Agência Estadual de Notícias.

Cigarro banca o tráfico

Recursos derivados do contrabando de cigarros impulsionam outras atividades, como tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro, sustenta a polícia. As apreensões de cigarros ajudam a desarticular essas organizações.

“A interdição de cigarros contrabandeados ainda na região de fronteira é de extrema importância no combate ao crime organizado”, enfatiza o comandante do BPFron, André Dorecki. A ação corta o financiamento desses grupos e protege a economia local, completa.

As apreensões de janeiro a maio de 2023 foram em rodovias, portos clandestinos e até mesmo em embarcações nos rios e lagos das regiões de fronteira e outras localidades do Paraná. O BPFron, além de retirar o contrabando de circulação, opera para destruir a infraestrutura usada na região fronteiriça.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)

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