Corporações como a Polícia Federal (PF) terão reforço nos efetivos nas pontes internacionais da Amizade (com o Paraguai) e Tancredo Neves (com a Argentina), em Foz do Iguaçu, em setores como os guichês de migrações. O objetivo é diminuir o tempo de espera dos viajantes que precisam registrar entrada ou saída do território brasileiro.
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O anúncio foi feito em Brasília, na última quinta-feira (24), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, após reunião com representantes da Terra das Cataratas. A comitiva foi encabeçada pelo prefeito Chico Brasileiro (PSD), acompanhado por secretários, e pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PT).
Segundo Dino, além do efetivo próprio, a Polícia Federal irá contratar trabalhadores terceirizados para agilizar o atendimento nos guichês. Nos meses de dezembro e janeiro, períodos de alta temporada turística, turistas paraguaios e argentinos chegaram a relatar filas de mais de duas horas para os procedimentos de entrada ou saída do Brasil, mesmo com o preenchimento de um pré-cadastro migratório via internet.
“Vamos começar providenciando um aditivo no contrato com terceirizados junto à Polícia Federal, para ter mais gente no controle de migração. Também conseguimos o compromisso da prefeitura para fazer a reforma da área de imigração e deixar o local mais arrumado”, afirmou o ministro, citado pela assessoria da deputada Gleisi Hoffmann.
“E, por fim, vamos estabelecer uma solução a médio prazo para resolver as questões tecnológicas e logísticas, e obter uma solução perene e à altura do que o destino representa para o país”, complementou Dino, mencionando a possibilidade de parcerias com atores relevantes no contexto regional, como é o caso de Itaipu Binacional.
Argentina
Em paralelo, representantes dos ministérios do Turismo e das Relações Exteriores vão dialogar, principalmente com a Argentina, para discutir formas de agilizar o trânsito na Ponte Tancredo Neves, entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú. Atualmente, o principal gargalo é a passagem pela aduana argentina, onde 100% dos viajantes são fiscalizados.
Em julho, durante a Cúpula Semestral do Mercosul, os prefeitos das duas cidades fronteiriças cobraram, do governo federal argentino, a adoção de medidas como o envio de mais trabalhadores para a verificação de documentos e bagagens, uma vez que muitas das filas são geradas por falta de pessoal para atendimento nas cabines.
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