Superintendente regional da Polícia Federal (PF) no Paraná, o delegado Rivaldo Venâncio garantiu, em reunião com a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) e com assessores da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), que o posto de controle migratório na fronteira entre Capanema e Andresito (Argentina) não será fechado pela instituição.
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A reunião ocorreu na manhã desta terça-feira (29), após pedido de informações oficiais. Em entrevista à Rádio Cultura AM, no mês de maio, o delegado da PF em Foz do Iguaçu, Marco Berzoini Smith, chegou a avaliar que o movimento na ponte sobre o Rio Santo Antônio era pequeno e que o posto de Capanema tinha “tendência grande a ser fechado”.
Segundo Venâncio, no entanto, não há nenhum estudo ou conversação em andamento. “Entendemos a importância, inclusive, histórica e cultural daquela ligação para os municípios do entorno, que tem relação direta com a questão da Estrada do Colono”, afirmou o superintendente, que já atuou como delegado na região de fronteira.
Desde o ano passado, o posto da PF na fronteira com a Argentina, em Capanema, funciona diariamente, das 8h às 17h. Fora desse horário, a passagem é bloqueada com uma corrente, algo que, conforme Venâncio, deixará de acontecer, permitindo a circulação de quem reside no entorno e não depende dos trâmites de entrada ou saída do país.
Já quanto ao funcionamento do controle migratório durante as 24 horas, reivindicado por moradores e lideranças empresariais de Capanema, Planalto e Andresito, novas conversações serão mantidas, envolvendo instituições como a Receita Federal do Brasil (RFB) e órgãos argentinos, para avaliar a viabilidade da medida.
Caso o posto da PF entre Capanema e Andresito fosse desativado, viajantes e moradores da região teriam de seguir até a fronteira entre Santo Antônio do Sudoeste e San Antonio, 55 quilômetros ao sul, cada vez que precisassem atravessar de um país a outro.
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