PF cumpre mandados em Foz contra tráfico internacional de drogas e de armas

Cerca de 40 policiais federais integram a Operação Arroz Verde; investigação começou com a apreensão de cargas vindas do Paraguai.

Cerca de 40 policiais federais integram a Operação Arroz Verde; investigação começou com a apreensão de cargas vindas do Paraguai.

Cerca de 40 policiais federais cumpriram mandados de prisão e apreensão em Foz do Iguaçu, Missal (PR) e Conceição das Alagoas (MG), na manhã desta sexta-feira, 3, durante a Operação Arroz Verde. Objetivo foi desarticular um grupo criminoso especializado no tráfico internacional de drogas e de armas, segundo a assessoria da Polícia Federal.

Foram 11 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva. A investigação iniciou em maio deste ano, depois de apreensões de cargas de maconha, de cocaína e de armas vindas do Paraguai e destinadas a estados do Sudeste e Sudeste. Foi constatada a vinculação dos acusados a outras ocorrências.

“Verificou-se que o grupo criminoso estaria relacionado com, ao menos, sete ocorrências de tráfico internacional de drogas e de armas, nas quais foram apreendidas aproximadamente 5 toneladas de maconha e 254 quilogramas de cocaína e 30 (trinta) armas de fogo”, informou a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Também foram retidos caminhões utilizados para o transporte dos produtos.

Além da prisão das pessoas consideradas líderes do grupo, houve sequestro de dinheiro, veículos e imóveis dos investigados e de empresas em nome deles e em nome de “laranjas”. Esse patrimônio, sustenta a PF, foi “supostamente obtido em razão das práticas criminosas ou utilizado para tráfico de drogas ou de armas”, diz a assessoria do órgão.

Os acusados, segundo a PF, possuem frota de cerca de 50 veículos, entre cavalos mecânicos, carretas, caminhonetes e carros de passeio, a maior parte em nome de “laranjas”. Esses veículos, “além de realizaram transporte de cargas lícitas, eventualmente transportavam também drogas ou armas, geralmente em meio a cargas de arroz para não levantarem suspeitas das equipes de fiscalização”.

Os acusados devem responder por crimes de tráfico internacional de drogas, de associação para o tráfico, de tráfico internacional de armas e de lavagem de dinheiro. O nome da operação faz referência ao transporte de grandes quantidades de maconha em meio a cargas de arroz, método utilizado pelos suspeitos.

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