Forças de segurança e fiscalização divulgaram balanço parcial da operação Vale Velho, empreendida na fronteira nesta quinta-feira, 27, em pontos comerciais perto da Ponte Internacional da Amizade. Cerca de 40 agentes federais foram às ruas.
- Mais sobre a operação: Operação mira contrabando de azeite proibido na região da Ponte da Amizade
Objetivo é coibir a ação de contrabandistas de alimentos nas Três Fronteiras da Argentina, Brasil e Paraguai. Essas mercadorias não passam por controle de qualidade e descumprem normas técnicas.
Entre os itens apreendidos estão mais de dois mil litros de azeite com comercialização proibida no país por não atender às normas de qualidade e sanitárias. A vedação do uso e de venda é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desde 2021.
“Por isso, não há possibilidade de importação lícita” do produto Valle Viejo, que as autoridades consideram óleo vendido como azeite de oliva. Esse item passou por diferentes perícias, sempre apresentando baixa qualidade.
A operação reuniu a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal do Brasil (RFB). Ao término da intervenção, foram emitidos 16 autos de prisão em flagrante pelo crime de contrabando, conduta que tem pena variante de dois a cinco anos de prisão.
Também foram retidos diversos volumes de mercadorias que serão contabilizados, posteriormente, pela RFB.
“Com a constatação da prática do crime de contrabando, os comerciantes e os responsáveis pela comercialização dos produtos estrangeiros foram levados à Delegacia de Polícia Federal”, expõe a PF. O órgão instaurará procedimentos de polícia judiciária cabíveis.
A região da Ponte da Amizade foi escolhida para a operação Vale Velho por ter sido considerada área de distribuição do azeite proibido. A constatação da polícia se deve a apreensões do produto feitas em vários locais do país, informa a Polícia Federal.
Valle Viejo
O foco principal é a venda irregular do azeite Valle Viejo. “Não há mais a fabricação da marca do azeite encontrado no local, de acordo com os representantes legais e detentores da distribuição da marca”, cita a PF. Não ocorre mais a sua produção.
“Portanto, não há nenhum exemplar original da marca constante no rótulo”, complementa a Polícia Federal. O órgão reforça que alimentos contrabandeados não oferecem garantia à saúde humana.
Assim, o azeite vendido no Brasil é adulterado, o que foi comprovado em todas as amostras periciadas. O produto tem reduzido valor nutricional e é nocivo à saúde de pessoas com sensibilidade a componentes dos óleos adicionados.
E enfatiza a Polícia Federal que produtos encontrados em outras operações demonstraram falhas sanitárias e má acondicionamento desses alimentos. Com efeito, causam prejuízo à saúde pública, conclui.
Se é falso não parece, muito saboroso, gosto nenhum de óleo e preço sensacional!!!!
Na verdade deve ser produto de sistema artesanal. E daí entra o Estado com a Anvisa para estragar o prazer das pessoas. O Estado só quer arrecadar para pagar boquinhas.
É bem saboroso e melhor que muitos Gallos e Andorinhas da vida…. Tem algum interesse econômico por trás…