Comissão formada por moradores de Presidente Franco defende a construção de uma trincheira e a duplicação de duas avenidas.
Moradores e autoridades de Presidente Franco estão reivindicando, ao Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai, adaptações nos acessos à futura Ponte da Integração, que já está em fase final de obras. Com a abertura da ponte, ainda sem data oficial prevista, o temor é de que as ruas sejam tomadas por caminhões.
Na semana passada, foi definida a criação de uma comissão composta pelo prefeito Roque Godoy; pelo diretor de Obras e Urbanismo, Cristian Ortiz; pelo presidente do Conselho de Desenvolvimento de Presidente Franco (Codefran), Augusto Scavonne; e por representantes como o engenheiro Silvio Godoy e o arquiteto Carlos Fleitas.
A princípio, três intervenções prioritárias foram elencadas pela equipe: a duplicação urgente das avenidas Bernardino Caballero e Monday, que dão acesso à região da nova ponte, e a construção de uma trincheira exclusiva para caminhões, para que a circulação de veículos pesados não estrangule o tráfego local.
A Ponte da Integração Brasil–Paraguai e seus acessos em Foz do Iguaçu, como a rodovia Perimetral Leste, são financiados com recursos da diretoria brasileira de Itaipu. Já as estradas e a estrutura de fiscalização na cabeceira paraguaia são de responsabilidade do governo paraguaio, que contraiu crédito internacional para o empreendimento.
Obras complementares
A principal preocupação, nos dois países, é quanto à demora na entrega das obras complementares, uma vez que a ponte em si já está praticamente pronta.
Enquanto a Perimetral Leste não estiver concluída, por exemplo, parte do tráfego de caminhões no Brasil será redirecionada para a BR-469, no trecho entre o atual Trevo da Argentina (cujo viaduto está em obras) e a Rua Itaboraí. A BR-469, que ainda não foi duplicada, é o principal corredor turístico de Foz do Iguaçu.
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