Declarada morta pelo Hospital Regional de Ciudad del Este, na quarta-feira, uma mulher estava sendo velada pela família em casa, nesta quinta, 11, quando, por volta do meio-dia, mexeu-se no caixão. Veja ATUALIZAÇÃO no final da matéria.
Os familiares chamaram imediatamente um médico, que mandou que a levassem ao hospital distrital, porque precisava de oxigênio.
Em condição de saúde difícil, ela estava viva, ao contrário do que dizia o atestado de óbito entregue à família pelo hospital. Ela “ressuscitou” pouco antes do horário previsto da chegada do carro fúnebre, que levaria o corpo ao cemitério municipal.
O caso aconteceu em Hernandarias, município paraguaio que fica do outro lado de onde está sendo construída a futura Ponte da Integração Brasil-Paraguai.
Volta ao hospital
Os próprios familiares chamaram a imprensa, como conta o jornal ABC Color. Crescencia Bogado, de 68 anos, estava internada no hospital distrital de Hernandarias, mas na quarta-feira, 10, com insuficiência respiratória aguda provocada pela covid-19, foi encaminhada ao Hospital Regional de Ciudad del Este.
Por volta das 14h de quinta, os médicos de plantão a examinaram e concluíram que tinha falecido. O “corpo” foi levado num caixão até a casa da família, que velou a familiar até quando ela deu sinais de vida.
ATUALIZAÇÃO
Crescencia Bogado, informou o ABC Color, morreu pouco depois de chegar ao Hospital Distrital de Hernandarias.
O médico que a atendeu quando ainda estava em casa (sendo velada), Ronald Escobar, confirmou que ela ainda estava viva e precisava de oxigênio de forma urgente. “Constatei que ainda tinha pulso e se escutava a batida do coração”, afirmou.
O diretor da Décima Região Sanitária, Hugo Kunzle, disse que os familiares usaram um aparelho de má qualidade para medir a saturação de oxigênio, o que dava alguns sintomas de vida à mulher.
No Hospital Distrital, garantiram que a paciente chegou sem sinais vitais e se negaram a emitir um novo atestado de óbito, o que revoltou os familiares.
Comentários estão fechados.