Paraguai deflagra segunda fase da Operação Ignis

Procedimento tem como alvo organização criminosa que opera o tráfico de armas e drogas na fronteira com o Brasil.

Com o apoio da Polícia Federal (PF) brasileira, a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai deflagrou, no último sábado (23), a segunda fase da Operação Ignis, que tem como alvo um grupo que opera o tráfico de armas e drogas na fronteira com o Brasil.

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De acordo com a Senad, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em endereços no departamento (estado) de Canindeyú, cuja capital é a cidade de Salto del Guairá, vizinha a Guaíra (PR) e Mundo Novo (MS).

Do total de mandados, oito foram cumpridos na Compañia Brítez Cué, onde estaria parte da logística da quadrilha. Na primeira fase da operação, na semana passada, dez pessoas foram presas e nove morreram em um enfrentamento armado com as forças policiais.

O foco da segunda fase, conforme a Senad, é a parte operacional do grupo, liderado pelo paraguaio Felipe S.A.R., mais conhecido como “Macho”. Nesse sentido, um dos endereços vistoriados no sábado era, precisamente, uma fazenda que abrigava uma pista clandestina para pequenas aeronaves.

Foco da segunda fase da operação é a parte logística da quadrilha. Foto: Gentileza/Senad
Foco da segunda fase da operação é a parte logística da quadrilha. Foto: Gentileza/Senad

“Estamos obtendo várias ordens de captura de pessoas que formam parte da logística e do apoio político”, afirmou o porta-voz da Senad, Francisco Ayala, citado pelo jornal La Nación. “Vamos continuar até capturar o líder da quadrilha e todos os seus colaboradores.”

O grupo, que atua como fornecedor de armamentos e entorpecentes para organizações criminosas que operam em território brasileiro, também é suspeito da prática de crimes violentos no Paraguai, como assaltos, sequestros e assassinatos.

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1 comentário
  1. Alfredo Santa Rita Diz

    O Paraguai é o maior comerciante de armas e munições da América Latina. O comércio de artefatos bélicos pelo Paraguai, gira bilhões de dólares, não possui fábrica de nenhum artefato e lá o comércio destes produtos não é proibido. Alguém acha q o combate ao contrabando é real?

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