Representantes dos governos de Argentina, Paraguai, Brasil, Bolívia e Uruguai participaram, na sexta-feira (23), em Buenos Aires, de uma nova reunião da Comissão do Acordo da Hidrovia, que discute o funcionamento da hidrovia dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai para o tráfego de cargas e passageiros entre os países da região.
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O ponto central da reunião foi a decisão unilateral argentina, implantada no final do ano passado, de cobrar pedágio das embarcações que trafegam pelo Rio Paraná entre a foz do Rio Paraguai e os portos da região de Rosario. A justificativa é a necessidade de investimentos em dragagem, sinalização e tecnologia.
A cobrança, calculada com base no peso das cargas, afeta principalmente as importações e exportações do Paraguai, que escoa mais de 90% de sua safra de grãos por barcaças que utilizam o trecho. No entender do governo paraguaio, medidas como o pedágio só poderiam ser adotadas havendo a concordância de todos os países da região.
O encontro terminou sem acordo, com Paraguai e demais sócios do caminho aquático decidindo levar o tema à instância seguinte, o Comitê Intergovernamental da Hidrovia (CIH). As faturas com o pedágio continuarão sendo emitidas, mas sem risco de apreensão das embarcações ou proibição de passagem em caso de inadimplência.
Argentino e5 o porteiro que se julga o dono do condomínio. Que o merdodul se acabe logo. Cada um com seus próprios acordos. tipo ganha-ganha. Acordo com Argentina é perdeBR-ganhaAG