
A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai divulgou, nesta quarta-feira (16), os resultados da 49.ª edição da Operação Nova Aliança. O procedimento, realizado na fronteira com o Brasil, ocorre de forma conjunta com a Polícia Federal (PF) brasileira.
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De acordo com o balanço, os dez dias de mobilização resultaram na inutilização de 253 hectares de plantações de maconha. Além disso, foram destruídos mais de 100,1 toneladas da erva já colhida.
As perdas aos narcotraficantes no Paraguai incluem a eliminação de sementes e o desmantelamento de 170 locais utilizados como acampamentos para a prensagem da droga.
Conforme a Senad, somando as plantações e a maconha já colhida, 859 toneladas saíram de circulação. A agência calcula o prejuízo entre US$ 25,7 milhões (tendo como base valores praticados no Paraguai) e US$ 128 milhões (preços de referência no Brasil).
As plantações ficavam em locais de acesso remoto em território paraguaio, nas proximidades da fronteira seca com Mato Grosso do Sul. A lista de localidades, conforme a Senad, inclui Itapopó, María Auxiliadora, Alpasa e Ñe’ã.
Além da Senad e da PF, o trabalho contou com o apoio da Força-Tarefa Conjunta (FTC) do Paraguai, composta por integrantes das corporações militares.
Pouco povoada, a região de fronteira seca com Mato Grosso do Sul abriga as principais áreas de plantação de maconha no Paraguai.
Em muitos lugares, há cultivos financiados e controlados por organizações criminosas brasileiras, que escoam a produção em direção aos grandes centros urbanos do Brasil.
(Com informações da Senad do Paraguai)
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