Neste domingo (30), os eleitores do Paraguai irão às urnas para a escolha do presidente, vice-presidente, governadores, senadores, deputados nacionais e deputados regionais. Já desde este sábado (29), no entanto, moradores e turistas precisarão estar atentos às restrições previstas pela legislação eleitoral.
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Das 19h de sábado em diante, por exemplo, estará em vigor em todo o país a “Lei Seca”, que proíbe a venda e o consumo público de bebidas alcoólicas até duas horas após o término do horário de votação, que será das 7h às 16h (hora paraguaia) de domingo.
As restrições incluem a proibição da aglomeração de pessoas ou da formação de grupos em um raio de até 200 metros dos locais de votação, criminalização da boca de urna e restrições ao porte de armas. Apresentações musicais e espetáculos públicos estarão liberados somente a partir das 18h de domingo, duas horas depois do encerramento do pleito.
Tal como no Brasil, estará proibido o uso de celulares, câmeras fotográficas ou qualquer outro dispositivo capaz de captar imagens na cabine de votação, para garantir o sigilo e evitar manobras de compra de votos.
Para sufragar, o eleitor precisará apresentar a cédula de identidade (vigente ou vencida). Uma vez concluído o voto, será obrigatório molhar a ponta do dedo indicador em um recipiente com tinta preta (que permanece na pele por 24 horas), como forma de “marcar” quem já participou e dificultar que uma mesma pessoa tente votar em nome de outra.
Paraguaios residentes no exterior poderão escolher somente os candidatos a presidente e senador. No Brasil, o único local habilitado é a cidade de São Paulo, onde 540 eleitores poderão comparecer à Igreja Maria Auxiliadora para o exercício da cidadania, munidos de cédula de identidade paraguaia ou passaporte.
Para aumentar o comparecimento, o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE) anunciou que multará, em G$ 98 mil (cerca de R$ 68), os cidadãos que não justificarem a ausência nas urnas. Na eleição de 2018, que culminou com a vitória do colorado Mario Abdo Benítez (não há reeleição presidencial no Paraguai), a participação foi de apenas 61,4%.
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