Já está em andamento a construção do Centro de Fronteira, complexo aduaneiro nas proximidades da cabeceira paraguaia da Ponte da Integração, em Presidente Franco. O ato oficial, que teve a presença do vice-ministro de Obras Públicas do Paraguai, Rodolfo Segovia, foi celebrado na última sexta-feira (1º).
O espaço, cuja primeira etapa deve ficar pronta, juntamente com a ponte, no último trimestre do ano, terá capacidade para receber até 1,5 mil caminhões, redirecionando o fluxo que hoje passa pela Ponte Internacional da Amizade e ampliando a capacidade de fiscalização na fronteira com Foz do Iguaçu.
A estrutura é financiada com recursos do governo paraguaio, como parte das obras complementares que formam o Corredor Metropolitano do Leste (CME, na sigla em espanhol). O CME inclui um contorno rodoviário em Ciudad del Este e municípios vizinhos, além de pontes sobre os rios Monday e Acaray.
A licitação para o Centro de Fronteira e parte dos acessos à ponte foi feita pelo governo paraguaio em dezembro de 2021, com a participação de nove consórcios e empresas. O investimento máximo previsto é de G$ 57,2 bilhões (R$ 38,3 milhões).
Um dos objetivos com o novo complexo é agilizar o trabalho dos órgãos responsáveis pelo controle da fronteira, como a Direção Nacional de Aduanas (DNA), Vigilância Sanitária (Senave), Administração de Portos (ANNP) e Direção Nacional de Migrações (DNM). Atualmente, caminhoneiros queixam-se de demoras excessivas para a travessia.
Uma vez aberta ao tráfego, a Ponte da Integração Brasil–Paraguai concentrará todo o trânsito regional de cargas entre os dois países, enquanto a Ponte da Amizade será exclusiva para a passagem de moradores e turistas. O cronograma de construção da via fronteiriça, conforme o último dado disponível, está em 80%.
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