O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, participou, na manhã deste sábado (22), do ato de inauguração simbólica da Ponte Heróis do Chaco, projetada para conectar, de forma direta, a capital Assunção com os departamentos (estados) da região do Chaco Boreal. A via que atravessa o Rio Paraguai, contudo, ainda não está 100% concluída.
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De acordo com o jornal Última Hora, o cronograma atual aponta 97% de execução dos trabalhos, com previsão de finalização dos acessos e liberação para o tráfego geral no mês de dezembro. No ato deste sábado, o presidente paraguaio, que deixará o cargo no próximo dia 15, cruzou a ponte de um lado a outro.
“Essa ponte é um símbolo da resiliência do nosso povo, porque a construção foi feita em plena pandemia, com grande capacidade nas diferentes áreas, cuidando e respeitando os protocolos sanitários. Por todo o esforço que o povo paraguaio fez, a ponte é um símbolo de que, apesar das dificuldades, continuamos avançando”, discursou.
Jefe de Estado @MaritoAbdo realiza el primer cruce vehicular a través del Puente Héroes del Chaco. Costanera Norte. Asunción- Nueva Asunción (Chaco’i) pic.twitter.com/IVVJWUPR2n
— Presidencia Paraguay (@PresidenciaPy) July 22, 2023
Sobre as mudanças em relação ao projeto original, Mario Abdo afirmou que foram feitas a pedido das empresas de navegação. “Elas pediram que a ponte fosse mais alta e mais larga. É a mesma obra, não é que ela ficou mais cara, mas foram feitas obras adicionais, o que acontece em todas as construções de grande envergadura”, justificou.
O custo final da Ponte Heróis do Chaco está estimado em G$ 902,6 bilhões (cerca de R$ 600 milhões), com acréscimo de 14% em relação ao valor do contrato original. Uma vez habilitada ao tráfego, a ponte encurtará a ligação entre Assunção e a outra margem do Rio Paraguai, que hoje é feita pela Ponte Remanso, em Mariano Roque Alonso.
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