A pedido do Ministério Público do Paraguai, a juíza penal de garantias Lici Maria Teresita Sánchez Segovia, de Assunção, encaminhou ao Brasil pedido de extradição do paraguaio Miguel Ángel Insfrán Galeano, preso na semana passada no Rio de Janeiro. Insfrán contava com ordem de captura internacional por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
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Conhecido pela alcunha de “Tío Rico”, Insfrán também é investigado, na Colômbia, por suspeita de participação como mandante do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, morto a tiros, em maio de 2022, no momento em que passava a lua de mel em uma praia na região de Cartagena, litoral colombiano.
Em declarações ao jornal Última Hora, o promotor Manuel Doldán, da área de Assuntos Internacionais, disse crer que o pedido para extraditar Insfrán ao Paraguai será resolvido de forma rápida, tendo em vista a própria disposição do preso em colaborar com as autoridades e ser transferido para o sistema prisional paraguaio.
“Nessa semana, certamente, será convocada uma audiência para que ele possa manifestar que está de acordo com a extradição voluntária, o que encurtaria os prazos. Não posso falar de quantos dias isso vai levar, mas se o processo for abreviado isso vai simplificar os trâmites para que ele seja entregue o mais rápido possível”, afirmou.
A prisão de Insfrán no Brasil foi uma das principais notícias da imprensa paraguaia no fim de semana. A presença do foragido em terras brasileiras vinha sendo monitorada em conjunto entre Polícia Federal e Polícia Civil do Rio de Janeiro, após relatos de que “Tío Rico” estaria vivendo incógnito em um imóvel na Barra da Tijuca.
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