Paraguai entra na lista dos países que governo americano recomenda não visitar

A Argentina e o Brasil já estavam na lista, que agora foi ampliada para 80% dos países e acabou incluindo o Paraguai.

Os Estados Unidos aumentaram a lista de países no nível 4, considerados de alto risco para americanos viajarem. Antes, eram 34 países, incluindo Brasil e Argentina. A nova lista acrescenta, entre muitos outros, também o Paraguai.

O alerta vermelho de viagem a esses locais é devido ao descontrole da pandemia de covid-19. Nos Estados Unidos, a campanha de vacinação avança com rapidez. Quase 130 milhões dos 330 milhões de americanos já foram imunizados com pelo menos uma dose. Esse número representa 50,4% de todos os adultos do país.

VIOLÊNCIA

Em relação ao Brasil e ao Paraguai, o Departamento de Estado dos Estados Unidos acrescenta uma advertência extra: a violência provocada principalmente pelo crime organizado.

Sobre o Paraguai, o aviso ressalta “o nível muito alto de covid-19 no país” e “a deficiente estrutura médica”.

Mas também adverte para os riscos de segurança, devido à existência do crime organizado em várias partes do Paraguai. “Tenha mais precaução nos departamentos de Amambay, Alto Paraná, Canindeyú, San Pedro e Concepción”, diz a nota do Departamento de Estado. Isto é, regiões que fazem fronteira com o Brasil.

Nesses departamentos, os Estados Unidos citam a presença de criminosos transnacionais e o tráfico ilícito de armas, narcóticos e bens. As forças de segurança, completa o aviso, “podem ter uma capacidade limitada para responder a delitos”.

RELAÇÃO É GRANDE

A lista de países para onde os americanos deixarão de viajar subiu de 34 para mais de 160. Brasil, Paraguai e Argentina estão na companhia de países europeus, por exemplo, ao menos na questão da pandemia.

Exclusividade de Brasil e Paraguai é o alerta também contra a violência, que entre nós também é pandêmica e, provavelmente, mais difícil de eliminar do que o coronavírus. Para este, tem vacina. Para a violência, só com muitos anos de escola e também uma melhora urgente nas desigualdades sociais.

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