Cultivo em grande escala teve início em 2011. Atualmente, a produção paraguaia chega a 43 países.
Apesar de recente, o cultivo da chia (Salvia hispanica) está ganhando importância econômica cada vez maior no Paraguai. Em apenas 11 anos desde o início das primeiras plantações em grande escala, o país já está entre os maiores exportadores da semente, cujo valor de mercado vem crescendo ano após ano.
Dados publicados pelo jornal La Nación revelam que a atual safra, que está sendo colhida desde julho, pode render cerca de 30 mil toneladas. Os principais compradores são empresas dos Estados Unidos, que adquirem aproximadamente um terço do total. Na sequência aparecem clientes da União Europeia e da própria América do Sul.
À referida fonte, Gilberto Ozorio, exportador do setor, disse que a dinâmica atual é favorável ao produto paraguaio. “O mercado internacional já reconhece a categoria e nos dá prioridade. Somos os maiores produtores, processadores e exportadores de chia para o mundo”, afirmou.
Números da plataforma Tridge Inteligência, porém, ainda mostram o Paraguai como o quarto maior exportador, atrás de China, Holanda e Áustria. Em seguida vêm Canadá, Burkina Faso, Alemanha, Espanha, Estados Unidos e Etiópia. O faturamento paraguaio em 2021, conforme a Tridge, foi de US$ 65,2 milhões (R$ 337 milhões).
Entre as vantagens do cultivo da chia, destaque para a adaptação da planta às condições do clima e do solo do Paraguai e para a previsibilidade do modelo de negócio, com grandes e médios clientes buscando contratos de compra antecipada, em razão do crescimento constante da demanda no mercado mundial.
Comentários estão fechados.