País é um dos seis do mundo com sistema elétrico 100% alimentado com energia de fontes como água e sol.
O Paraguai é um dos seis países do mundo cujo sistema elétrico é totalmente alimentado com fontes renováveis de energia. É o que aponta o relatório “Estado Global das Energias Renováveis 2022”, elaborado pela Rede de Políticas de Energia Renovável para o Século XXI (REN 21), com base em indicadores internacionais.
Atualmente, o Paraguai possui três usinas hidrelétricas: Itaipu (binacional com o Brasil), Yacyretá (binacional com a Argentina) e Acaray. A produção é suficiente para atender a toda a demanda local e comercializar o excedente com os parceiros. O país tem, ainda, iniciativas de geração de energia solar e de biomassa.
De acordo com a agência pública IP Paraguay, além do país vizinho, o documento da REN 21 cita Costa Rica, Dinamarca, Noruega, Islândia e Uruguai como os outros cinco Estados nacionais com rede elétrica 100% abastecida com fontes renováveis.
A lista inclui também unidades subnacionais (estados, províncias e subdivisões de um país), como Austrália Meridional (Austrália), Havaí (Estados Unidos), Quebec (Canadá) e Qinghai (China), além das ilhas de Ta’u (Samoa Americana), Eigg (Reino Unido), El Hierro (Espanha), Graciosa (Portugal) e King Island (Austrália).
Em termos de população abastecida 100% com energias renováveis, o Paraguai, com estimativa de sete milhões de habitantes, é o segundo colocado no ranking mundial, ficando atrás apenas da província canadense de Quebec, com oito milhões.
O relatório da REN 21 foi produzido por especialistas e instituições parceiras em várias partes do mundo. O financiamento esteve a cargo do governo da Alemanha, por meio dos ministérios de Cooperação Econômica e Desenvolvimento e de Assuntos Econômicos e Ação Climática; e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O estudo visa a traçar um panorama atual do uso de fontes renováveis para a produção de eletricidade e a fornecer “evidência baseada em fatos para desenvolver narrativa de apoio e dar forma ao debate setorial, regional ou global sobre a energia”.
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