Atual ligação entre Puerto Falcón e Clorinda, sobre o Rio Pilcomayo, é considerada insuficiente para o fluxo de cargas e pessoas.
Representantes dos governos do Paraguai e da Argentina reuniram-se, nessa semana, para discutir a construção de uma ponte entre a localidade de Puerto Falcón, na margem paraguaia do Rio Pilcomayo, e a cidade argentina de Clorinda. A avaliação é que a estrutura hoje existente não atende às necessidades dos dois países.
De acordo com o jornal La Nación, uma mesa técnica foi criada para analisar o assunto. A ponte atual seria mantida, mas uma outra via, incluindo aduanas e pátios mais amplos para a fiscalização de caminhões, seria erguida em local ainda a ser definido, em meio às muitas curvas do Pilcomayo (o rio é conhecido pelo traçado sinuoso na região).
Uma das dificuldades apontadas pelos representantes argentinos, porém, é a falta de espaços adequados para a construção de um porto seco, uma vez que a cidade de Clorinda cresceu rapidamente nas áreas próximas à fronteira. Uma possível solução, ainda em análise, é a habilitação de um centro de fiscalização conjunta no lado paraguaio.
A ligação entre Puerto Falcón e Clorinda é bastante procurada, entre outros fatores, por estar próxima a Assunção. Do centro da capital paraguaia à Ponte Internacional San Ignacio de Loyola, atravessando o Rio Paraguai pela Ponte Remanso, a distância é de pouco mais de 40 quilômetros.
Uma nova rodada de conversações está prevista para o próximo mês, de forma a destravar as atuais pendências. A passagem ágil de mercadorias que chegam ao Paraguai por Puerto Falcón, procedentes da Argentina e do Chile, é uma das prioridades do governo paraguaio em matéria de comércio exterior.
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