Paraguai destrói plantação de maconha “Colombian Gold” na fronteira

Entorpecente de alto valor foi encomendado por grupos criminosos brasileiros, que dominam o tráfico na região.

Entorpecente de alto valor foi encomendado por grupos criminosos brasileiros, que dominam o tráfico na região.

Agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), do Paraguai, destruíram, no fim de semana, uma plantação de maconha do tipo “Colombian Gold”, considerada de alto valor. A lavoura clandestina foi localizada em uma área de difícil acesso na zona rural de Capitán Bado, fronteira seca com Coronel Sapucaia (MS).

De acordo com a Senad, a variedade “Colombian Gold” tem até três vezes mais concentração de tetra-hidrocanabinol (THC), o principal componente ativo da maconha. A produção foi encomendada por grupos criminosos brasileiros, que dominam o tráfico na região e “exportam” o produto para consumidores de alto poder aquisitivo.

Com meio hectare de extensão, a plantação poderia render cerca de 1.500 quilos do entorpecente. No local foram encontrados dois geradores de energia, um sistema de iluminação com lâmpadas do tipo led, equipamentos de comunicação e uma mira telescópica de fuzil. Ninguém foi preso durante o procedimento.

Próximo dali, em Cerro Kuatiá, a Senad destruiu outros seis acampamentos utilizados para a produção de maconha e incinerou 8,5 toneladas de maconha já pronta para a comercialização. As ações na faixa de fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul estão previstas para durar ao longo de toda a semana.

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