O Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social (MSPyBS), do Paraguai, descartou a ocorrência de casos de gripe aviária em seres humanos, após o monitoramento de 21 pessoas que tiveram potencial exposição à doença em localidades do Chaco, Região Norte do país. Até o momento, quatro focos foram detectados na população de aves.
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Tais focos foram reportados nos municípios de Mariscal Estigarribia, Boquerón e Filadelfia (duas ocorrências), como resultado do contato entre aves silvestres e animais criados em granjas. As pessoas monitoradas eram, precisamente, as responsáveis pelo cuidado dos animais confinados nas propriedades identificadas.
Na sexta-feira (26), a diretora de Vigilância da Saúde do MSPyBS, Andrea Ojeda, detalhou que as ações de campo estão sendo conduzidas em conjunto com o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), levando em conta pontos como as rotas de aves migratórias que atravessam o território paraguaio.
“As recomendações que o ministério dá para as pessoas são minimizar o contato com aves domésticas ou silvestres, evitar tocar superfícies contaminadas, aumentar a frequência da lavagem de mãos e cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir”, orientou Ojeda, em entrevista coletiva na sede do MSPyBS.
A circulação do vírus H5N1 está sendo monitorada, também, por Brasil e Argentina, tendo em vista casos confirmados nos dois países. No Brasil, que declarou estado de emergência zoossanitária, o objetivo central é evitar que a doença chegue às granjas, prejudicando as operações de venda de carne e ovos nos mercados externo e interno.
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