A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) atualizou, na semana passada, suas projeções para o desempenho da economia dos países da América do Sul em 2024, com estimativa de crescimento médio de 1,6% para a região.
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Surpreendentemente, o país que mais deverá crescer é a Venezuela (4%), como parte de um processo de recuperação do comércio exterior, após anos de intenso declínio. O segundo colocado é o Paraguai, com expectativa de avanço de 3,8%.
Para o Brasil, a estimativa da Cepal é de crescimento de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB). Já a Argentina será o único país com desempenho negativo, com queda de 3,1% em relação a 2023.
Projeções atualizadas da Cepal para 2024:
Média da América Latina e do Caribe: 2,1%.
Média da América do Sul: 1,6%.
Venezuela: 4%.
Paraguai: 3,8%.
Uruguai: 3,6%.
Peru: 2,5%.
Brasil: 2,3%.
Chile: 2,3%.
Equador: 2%.
Bolívia: 1,9%.
Colômbia: 1,3%.
Argentina: -3,1%.
Segundo a Cepal, os países da região precisarão estar alerta em relação às dinâmicas do comércio internacional, afetado por fatores como as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza e as instabilidades no relacionamento entre Estados Unidos e China.
A entidade aconselha as nações sul-americanas a investir no aumento da produtividade e na qualificação dos trabalhadores, de forma a aproveitar as oportunidades geradas pela tecnologia e pela reorganização global das cadeias produtivas.
Nenhum chega perto do Paraná com 6,36% no primeiro quadrimestre de 2024.