Quatro assaltos a postos de combustíveis, em menos de 36 horas. Desde o fim da tarde de domingo (26), estabelecimentos na região de Ciudad del Este estão sendo alvo de assaltantes armados, que invadiram dois postos na capital do Alto Paraná, um em Presidente Franco e outros em Minga Guazú.
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De acordo com os jornais ABC Color e La Clave, o primeiro caso ocorreu às 17h30 de domingo, em Presidente Franco, em um posto com bandeira Petrochaco. Dois homens armados chegaram ao local em uma moto, renderam uma funcionária e levaram a arrecadação do dia, de cerca de G$ 3 milhões (R$ 2 mil).
Também no domingo, às 21h, um posto Petrosur no bairro Ciudad Nueva, em Ciudad del Este, foi atacado por um homem armado que roubou G$ 900 mil (R$ 600) e o celular de um frentista.
Na segunda-feira (27), às 8h, quatro homens entraram em um posto Petropar do km 11 Monday, em Ciudad del Este, e subtraíram aproximadamente G$ 7 milhões (R$ 4,6 mil). No período da tarde, foi a vez de um posto no km 20 Monday, em Minga Guazú, ser assaltado por um homem que levou G$ 700 mil (R$ 460) e fugiu rumo a Ciudad del Este.
Até o momento, a Polícia Nacional do Paraguai não prendeu ou identificou nenhum dos suspeitos, cujas ações foram gravadas por câmeras de segurança. Ao que tudo indica, os assaltantes agiram de forma independente, não havendo relação direta entre os crimes.
Troca de tiros
Por outro lado, policiais de Ciudad del Este e região conseguiram, na tarde dessa segunda-feira (27), localizar e prender sete indivíduos suspeitos de assaltos contra transportadoras e depósitos de mercadorias no lado paraguaio da fronteira.
Os indivíduos, de nacionalidade paraguaia, estavam em uma oficina mecânica do bairro San Isidro, que era usada como fachada para atividades criminosas. Houve troca de tiros, e os suspeitos só desistiram quando perceberam que estavam cercados.
No local, os policiais apreenderam um arsenal composto por pistolas, escopeta e fuzil, 111 munições, quatro coletes balísticos, dois bonés com o símbolo da Polícia Nacional, duas placas de identificação policial, 13 telefones celulares e três veículos. Uma das táticas do grupo era simular abordagens policiais para assaltar as vítimas.
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