Operação no Paraguai provoca perdas de US$ 15,6 milhões a traficantes

Nova Aliança XXXIII teve a participação da Polícia Federal brasileira, em parceria com as forças locais.

Nova Aliança XXXIII teve a participação da Polícia Federal brasileira, em parceria com as forças locais.

A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), do Paraguai, divulgou, nessa terça-feira (16), o balanço da Operação Nova Aliança XXXIII, que contou com o apoio da Força-Tarefa Conjunta (FTC) do governo paraguaio e da Polícia Federal (PF) brasileira na missão de localizar e destruir áreas utilizadas para o cultivo de entorpecentes.

De acordo com o informe, durante os sete dias de trabalho, foram erradicados 168 hectares de plantações de maconha. Se colhidas, as lavouras renderiam 504 toneladas da erva, levando em conta o cálculo médio de três toneladas por hectare. Além disso, os antidrogas incineraram 17,3 toneladas da droga já colhida e 51 acampamentos.

Todas as ações tiveram como foco a região de fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, em locais como as colônias Rosalina e Cerro Kuatia, no entorno de Pedro Juan Caballero. O prejuízo aos traficantes que operam na área está estimado em US$ 15,6 milhões (R$ 80,8 milhões).

No acumulado do ano, Senad e parceiros de operação já destruíram 1.159 hectares de plantações de maconha, em sua maioria perto da linha seca que separa o departamento (estado) de Amambay do estado brasileiro de Mato Grosso do Sul. Até dezembro, há previsão de pelo menos outras duas edições da Operação Nova Aliança.

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