Iniciada na última segunda-feira (6), em atendimento ao Decreto Presidencial n.º 11.765, de 1.º de novembro de 2023, a operação militar Ágata Fronteira Oeste II já resultou na apreensão de R$ 12 milhões em entorpecentes, R$ 160 mil em cigarros e mercadorias importadas ilegalmente e R$ 152 mil em descaminho.
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É o que indica o primeiro balanço divulgado pelo Comando Operacional Oeste, do Exército Brasileiro, e pelos órgãos de segurança pública e fiscalização que atuam na faixa de fronteira dos estados de Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso com os vizinhos Paraguai e Bolívia.
O objetivo da operação, que acontece em paralelo à ampliação do controle nos portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro, é reduzir os ilícitos transfronteiriços, principalmente o tráfico de drogas e munições, bem como garantir a preservação ambiental das regiões.
O trabalho militar na fronteira é executado pela 13.ª Brigada de Infantaria Motorizada, 18.ª Brigada de Infantaria do Pantanal, 4.ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e 15.ª Brigada de Infantaria Mecanizada.
As demais corporações envolvidas são a Polícia Federal, Receita Federal do Brasil, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Secretaria Nacional de Políticas Penais, secretarias de Segurança Pública, polícias civis, polícias militares e gabinetes de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas dos três estados.
Especificamente no Oeste do Paraná, em pontos como Foz do Iguaçu, Guaíra, lago de Itaipu e estradas secundárias, são cerca de 800 militares mobilizados para ações como pontos de bloqueio nas rodovias e rios, barreiras estáticas, patrulhamento mecanizado e motorizado e apoio ao controle do tráfego aéreo. A duração prevista é até maio de 2024.
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