Agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), da Direção Nacional de Ingressos Tributários (DNIT) e do Ministério Público do Paraguai fizeram, nessa segunda-feira (15), aquela que está sendo considerada a maior apreensão de cocaína da história do país.
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Até o momento, apenas 25% da carga de 78 toneladas de açúcar, que deixaria o Paraguai em direção à Bélgica, foi vistoriada pela comitiva. Mesmo assim, 4.013 quilos de cocaína, ocultos em meio aos fardos, já foram contabilizados pelos agentes.
“Recém abrimos um contêiner [de um total de quatro] e encontramos cocaína pura. Estamos falando do maior carregamento já apreendido no Paraguai, 4.013 quilos só no primeiro contêiner”, detalhou Óscar Orué, diretor da DNIT, em entrevista coletiva.
A carga de açúcar e cocaína, que seria exportada para a Bélgica utilizando a hidrovia dos rios Paraguai e Paraná até ser transferida a outro barco para a travessia oceânica, estava no depósito do porto privado de Caacupemí, nos arredores de Assunção.
As perdas estimadas aos proprietários da droga, tendo como base o total já apreendido até o final da manhã desta terça-feira (16), girariam em torno de US$ 200 milhões a US$ 240 milhões, conforme estimativas da Senad.
Não houve prisão em flagrante durante a Operação Doçura, mas a Senad e o Ministério Público afirmam estar de posse de documentação e provas que possibilitam a identificação de pelo menos parte das empresas e pessoas físicas envolvidas.
O recorde anterior de apreensão de cocaína em uma única carga no Paraguai, segundo a Senad, era de 3.416 quilos, em 2021, no município de Fernando de la Mora, também nos arredores de Assunção.
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