A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai divulgou, nessa segunda-feira (2), o balanço dos quase dez dias de trabalho da Operação Basalto 2, desenvolvida de forma conjunta com o Brasil, nas proximidades da fronteira seca entre os dois países.
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De acordo com a Senad, a ação esteve concentrada no departamento (estado) de Amambay, cuja capital é a cidade de Pedro Juan Caballero. Além do combate ao narcotráfico, foram vistoriados locais utilizados para a venda de armas e munições.
Conforme o balanço, o trabalho desmantelou 38 acampamentos utilizados por camponeses recrutados para a produção de maconha, com a inutilização de equipamentos e estruturas. Em tais lugares, foram apreendidas 30,9 toneladas da erva, já preparada para o envio em direção aos mercados consumidores.
A maior parte da droga, contudo, foi inutilizada ainda no pé, com a derrubada de 65 hectares de plantações de maconha, que renderiam cerca de 225 toneladas do entorpecente. O prejuízo estimado pela Senad é de US$ 6,7 milhões (R$ 34 milhões).
Já quanto às armas e munições, foram fechados dez estabelecimentos identificados como fornecedores do mercado clandestino ou com problemas na documentação. A maioria dos locais funcionava em Pedro Juan Caballero, fronteira seca com Ponta Porã (MS).
As incursões em áreas isoladas, como o entorno da comunidade indígena Nuapy, da etnia paĩ-tavyterã, foram aproveitadas para levar serviços aos moradores, como assistência médica e distribuição de cestas básicas.
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