Operação apreende R$ 1 milhão em cigarros eletrônicos e essências em Foz

A megaoperação nacional foi batizada de Ruyan, “quase como fumaça”, no idioma chinês, realizada em 11 estados para combater o contrabando desse produto.

A megaoperação nacional foi batizada de Ruyan, “quase como fumaça”, no idioma chinês, realizada em 11 estados para combater o contrabando desse produto.

A Receita Federal do Brasil (RFB) saiu às ruas de cidades em 11 estados, nesta quinta-feira (14), para executar a Ruyan, megaoperação de combate ao contrabando de cigarros eletrônicos. Esse produto tem a importação, comercialização e divulgação proibidas no Brasil.

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Em Foz do Iguaçu, os agentes apreenderam grande quantidade de cigarros eletrônicos e essências com valor estimado em R$ 1 milhão, em dois depósitos de um mesmo proprietário. A ação da RFB contou com o apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron).

No Paraná, cerca de 20 estabelecimentos que comercializavam ou armazenavam cigarros eletrônicos foram fiscalizados, nas cidades de Curitiba, Maringá, Ponta Grossa, Sarandi e Foz do Iguaçu, com apreensões totais de R$ 1,7 milhão no estado.

No país, a megaoperação abrangeu os estados da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. O nome dado à operação, Ruyan, significa “quase como fumaça”, no idioma chinês.

De acordo com a Receita Federal, o valor de cada cigarro eletrônico no mercado ilegal vai de R$ 60 a R$ 620. “Alguns têm aspecto parecido com pen drives, o que facilita sua ocultação entre outras mercadorias”, informou o órgão.

Normas sanitárias

Por considerar esse produto prejudicial à saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou a proibição de todos os tipos de cigarros eletrônicos, os chamados dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), em reunião no dia 6 de junho. A autarquia apontou a necessidade de maior fiscalização para coibir o comércio ilegal e de campanhas educativas.

Na fronteira transnacional, porta de entrada no país do cigarro convencional trazido do Paraguai, são comuns as apreensões pelas forças de segurança de dispositivos eletrônicos para fumar. Esses produtos são proibidos pela Anvisa desde 2009, vedação que inclui comercialização, importação e qualquer forma de propaganda.

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