Operação destrói 327 toneladas de maconha na fronteira

Trabalho ocorreu de forma conjunta entre Paraguai e Brasil, tendo como foco áreas que abrigam plantações do entorpecente.

Contando com o apoio logístico da Polícia Federal (PF) do Brasil, a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai divulgou, nesta segunda-feira (11), o balanço final da Operação Nova Aliança 41, encerrada no fim de semana.

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Os trabalhos, iniciados nos primeiros dias de dezembro, tiveram como foco áreas de plantações de maconha nas imediações da fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, especificamente no departamento (estado) de Canindeyú, cuja capital é a cidade de Salto del Guairá.

Nas imediações da Reserva Natural Morombi, em locais de difícil acesso por terra, os agentes destruíram cultivos e acampamentos utilizados para a prensagem das folhas colhidas. Com a aproximação das equipes, os locais estavam vazios, motivo pelo qual ninguém foi preso durante a operação.

O relatório divulgado pela Senad aponta a destruição de 327 toneladas de maconha, que teriam como destino o mercado brasileiro. “A operação provocou um dano de quase US$ 10 milhões [R$ 50 milhões] aos traficantes”, estima o órgão.

Com 41 edições já realizadas, a Operação Nova Aliança ocorre de forma periódica na faixa de fronteira. A cooperação brasileira é feita por meio do compartilhamento de informações e do ocasional deslocamento de equipes, viaturas e helicópteros.

Via de regra, plantações são financiadas por grupos criminosos que operam no Brasil. Foto: Gentileza/Senad
Via de regra, plantações são financiadas por grupos criminosos que operam no Brasil. Foto: Gentileza/Senad
Prejuízos estimados à logística do tráfico são de US$ 10 milhões. Foto: Gentileza/Senad
Prejuízos estimados à logística do tráfico são de US$ 10 milhões. Foto: Gentileza/Senad
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