Com entrega prevista para março de 2026, a Ponte da Bioceânica, entre Brasil e Paraguai, fechou dezembro de 2024 com 63% de avanço.
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O balanço é do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai, responsável pelo gerenciamento das obras. Já o financiamento da Ponte da Bioceânica está a cargo da diretoria paraguaia de Itaipu.
De acordo com o MOPC, em janeiro de 2025, “as tarefas estão concentradas no movimento de solo (preenchimento) para a rampa de acesso do lado paraguaio”. Outra tarefa em andamento é a construção dos pilares nas duas cabeceiras.
“Atualmente, na margem paraguaia da Ponte da Bioceânica, a estrutura [de pilares] já se aproxima dos 78 metros, de um total de 130, enquanto do lado brasileiro está em 87 metros”, descreve a publicação.
Conforme o MOPC, a partir de agora, os avanços na construção serão mais vísiveis. Nos próximos meses, por exemplo, terá início a montagem do tabuleiro da ponte, com o esperado encontro entre as duas partes na metade do Rio Paraguai.
Sobre a Ponte da Bioceânica
A Ponte da Bioceânica ligará Carmelo Peralta, no Chaco paraguaio, a Porto Murtinho (MS). A cabeceira paraguaia é o ponto de partida de uma rodovia (em construção) que cruzará o Chaco até a Argentina, onde já existe conexão com o Chile.
A Bioceânica é “irmã” da Ponte da Integração Brasil–Paraguai, financiada pela diretoria brasileira de Itaipu, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco.
A nova rota possibilitará maior conexão entre Brasil e Paraguai, bem como Argentina e Chile, dinamizando as cadeias regionais de produção. Uma das dificuldades logísticas da América do Sul é, justamente, a escassez de vias de ligação entre os países.