Correntistas dos bancos argentinos poderão receber, a partir desta segunda-feira (22), cédulas de P$ 2 mil nos caixas eletrônicos das principais cidades do país. O valor da nova divisa equivale a cerca de R$ 25 na cotação praticada na fronteira (R$ 1 compra P$ 80 na média das casas de câmbio em Foz do Iguaçu).
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Até então, o bilhete com maior valor de face era o de P$ 1 mil, cuja primeira série foi emitida em novembro de 2017. Conforme estimativas do Banco Central da República Argentina (BCRA), o país tem, atualmente, quase oito bilhões de notas em circulação, desde antigas notas de P$ 10 a emissões mais novas de P$ 100, P$ 500 e P$ 1 mil.
Outra curiosidade é que parte do dinheiro argentino é impressa no Brasil, sendo enviada ao BCRA de barco ou avião. Séries recentes também foram produzidas por empresas da Espanha, França, China e Malta, uma vez que a fabricação no exterior, sob supervisão da autoridade monetária argentina, é considerada mais barata.
A nova cédula de P$ 2 mil traz o retrato de Cecilia Grierson, primeira médica argentina, e de Ramón Carrillo, ex-ministro da Saúde e referência na área sanitária. Como cenário de fundo, o bilhete estampa a fachada do Instituto Malbrán, centro de pesquisa e produção de vacinas localizado em Buenos Aires.
Em 2022, a inflação na Argentina fechou o ano em 94,8%, maior índice desde 1991. No ranking global, o país ficou atrás apenas da Venezuela (305%), Zimbábue (244%) e Líbano (142%). Em abril de 2023, por sua vez, a inflação interanual chegou a 108,8% no país, registro mais alto das últimas três décadas.
Argentina na beira do abismo a esquerda por onde passar deixa seus rastro contra seu povo e o Brasil tá no mesmo caminho.da sua própria destruição.isso é uma vergonha