No pior mês da pandemia, Paraguai registra novo recorde diário de casos e mortes

Nas 24 horas de sexta para sábado, 22, morreram 120 pessoas por covid-19, enquanto o número de casos novos foi de 3.228.

Já sem vacinas e à espera de uma doação de 250 mil doses feita pelos Emirados Árabes Unidos, o Paraguai registrou 120 óbitos por covid-19, nas 24 horas até sábado, 22. É um novo recorde diário. Os contágios também bateram recorde: 3.228 casos positivos.

O país tem 3.523 pessoas internadas, das quais 567 em unidades de terapia intensiva.

Agora, o total desde o início da pandemia é de 8.235 mortes e 330.4567 casos confirmados.

Maio já é o pior mês da pandemia, no Paraguai, com a soma de 51.380 casos e 1.850 óbitos. Nos últimos dias, o recorde de mortes passou de 100 (110 na quarta-feira, 18; 112 na quinta-feira; e 103 na sexta-feira, 21).

POUCAS VACINAS

Apenas 253.794 paraguaios já receberam ao menos uma dose da vacina contra a covid-19, o que corresponde a 3,4% da população de 7,3 milhões de habitantes. Com duas doses, a imunização atingiu 0,5% dos paraguaios.

Deve chegar nesta segunda-feira, 24, um lote de 250 mil vacinas da Sinopharm, doado pelos Emirados Árabes Unidos, o que vai permitir que continuem sendo imunizadas pessoas com mais de 65 anos de idade, mas sem condições de baixar a faixa etária, como informa o jornal Última Hora.

Na América do Sul, depois da Venezuela, o Paraguai é o país que menos vacinou sua gente. E isso, graças a doações feitas por países como a Índia, o Chile e, agora, os Emirados Árabes.

Chegada de novas vacinas permitirá apenas continuar a vacinar pessoas com mais de 65 anos. Foto Agência IP

RESTRIÇÕES ATÉ 7 DE JUNHO

A situação da pandemia no país obrigou o presidente Mario Abdo Benítez a publicar novo decreto que estende as restrições sanitárias até 7 de junho.

A circulação de pessoas continuará proibida entre meia-noite e 5h. E, entre outros pontos, o uso de máscaras é obrigatório em locais fechados, em vias públicas e no transporte coletivo.

As atividades comerciais em geral continuam liberadas, mas com obediência a protocolos sanitários.

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