Moradores de Presidente Franco exigem início de obras complementares da segunda ponte

Até agora tudo está apenas no papel. Se não forem iniciadas, a ponte acabará concluída sem que no lado paraguaio haja condições para a passagem de caminhões.

Presidente Franco, no Paraguai, faz uma terceira manifestação nesta segunda-feira, 10, para exigir o início das obras complementares da Ponte da Integração Brasil-Paraguai. Enquanto as obras da ponte seguem o cronograma e ficam prontas até o final de 2022, as complementares, no lado paraguaio, ainda estão só no papel.

O jornal La Clave diz que a licitação para as obras já foi feita, mas que uma empresa entrou com recurso e, com isso, o banco que irá financiar a execução deixou pendente a questão do financiamento.

O jornal ABC Color informa que o Congresso aprovou um empréstimo equivalente a US$ 212 milhões para as obras complementares. O valor é muito superior aos US$ 84 milhões para a execução de toda a ponte, financiada pela margem brasileira da Itaipu Binacional.

Quem fará os acessos à ponte, no lado paraguaio, é o Ministério de Obras Públicas e Comunicações. Os moradores de Presidente Franco querem que ele venha a público explicar o que está acontecendo.

“São uns 1.500 caminhões de grande porte que vão passar por Franco uma vez que se habilite a ponte. Sem essas obras complementares, nossas rodovias não estão preparadas e (isso) vai gerar um caos”, disse o prefeito Roque Godoy à Radio Concierto.

No lado brasileiro, Perimetral Leste está com o cronograma em dia. Foto Itaipu

No lado brasileiro, também financiada por Itaipu, a Perimetral Leste já tem várias frentes de trabalho. A avenida ligará a Ponte da Integração e as aduanas brasileiras da Argentina e do Paraguai à BR-277, desviando o tráfego pesado do centro de Foz do Iguaçu.

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