Marinha do Paraguai apreende maconha em refúgio no lago de Itaipu

Droga estava em um porto clandestino na Reserva Natural Pikyry, localizada em frente ao município brasileiro de Itaipulândia.

Militares da Marinha do Paraguai (Armada Paraguaya) apreenderam, na madrugada desta quarta-feira (31), 142 “tijolos” de maconha em um porto clandestino às margens do lago de Itaipu. O carregamento estava em uma área invadida por traficantes na Reserva Natural Pikyry, pertencente à usina de Itaipu.

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De acordo com o jornal ABC Color, os volumes contendo os entorpecentes foram avistados durante um procedimento de rotina dos integrantes do Destacamento Naval Teniente Coronel Oscar Escumbarti, que constataram a irregularidade e acionaram o Ministério Público do Paraguai.

Volumes contendo o entorpecente estavam camuflados com galhos e plantas. Foto: Gentileza/Armada Paraguaya
Volumes contendo o entorpecente estavam camuflados com galhos e plantas. Foto: Gentileza/Armada Paraguaya

O destino da droga, que trazia etiquetas com frases em português, era o lado brasileiro, onde seria desembarcada em portos ilegais nas proximidades do município paranaense de Itaipulândia. O carregamento, pesando cerca de 140 quilos, foi levado à Base Naval de Ciudad del Este.

Carregamento foi recolhido e levado à Base Naval. Foto: Gentileza/Armada Paraguaya
Carregamento foi recolhido e levado à Base Naval. Foto: Gentileza/Armada Paraguaya

Plantações de maconha

Já no município de Ñacunday, localizado ao sul da fronteira com Foz do Iguaçu, agentes do Ministério Público e da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai localizaram, nessa terça-feira (30), quatro hectares de plantações de maconha e dois acampamentos utilizados para o processamento da erva colhida.

No local, a comitiva apreendeu 500 quilos de folhas picadas e destruiu plantas que renderiam cerca de 12 toneladas do entorpecente. Ninguém foi preso durante o procedimento, que resultou, também, na inutilização de equipamentos como prensas e semeadoras.

Destruição de plantações de maconha em Ñancunday. Foto: Gentileza/Senad
Destruição de plantações de maconha em Ñancunday. Foto: Gentileza/Senad
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