Objetivo da ação é combater o uso de portos clandestinos para atividades como o contrabando e o narcotráfico.
Militares da Marinha do Paraguai estão nas águas do Lago de Itaipu, na manhã desta sexta-feira (8), para patrulhamento no entorno da Reserva Biológica Tatí Yupí, em Hernandarias, município paraguaio vizinho a Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu. O objetivo do trabalho é combater a logística do contrabando e do narcotráfico, que usa portos clandestinos para evadir a fiscalização.
Trata-se da segunda ação empreendida pela corporação desde o início dessa semana. Na quarta-feira (6), militares da Marinha do Paraguai, agentes da Polícia Federal do Brasil e do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) participaram de uma operação conjunta no Rio Paraná, no trecho abaixo da usina de Itaipu. O foco foi a apreensão de barcos utilizados para atividades como a travessia ilegal de mercadorias.
De acordo com o balanço divulgado na ocasião, pelo menos seis embarcações encontradas às margens foram confiscadas, em locais como o bairro San Rafael, de Ciudad del Este. Mais ao sul, a fiscalização estendeu-se até as imediações de Puerto Bertoni, no município de Presidente Franco.
Os barcos, que apresentavam irregularidades como falta de registro ou estavam em condições precárias de manutenção, foram levados à unidade militar paraguaia no porto Tres Fronteras, situado em frente à foz do Rio Iguaçu, onde serão destruídos. Ninguém foi preso durante a ação de quarta-feira.
Já a operação dessa sexta, que ainda não teve balanço informado, está conectada a outros procedimentos em andamento nos limites do território paraguaio. Em Puerto Falcón e Nanawa, cidades na fronteira com a Argentina, portos clandestinos e até mesmo passarelas de madeira sobre o Rio Pilcomayo foram destruídas pelos patrulheiros.
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