A Polícia Federal (PF) prendeu, na noite dessa quinta-feira (9), um cidadão paraguaio com ordem de captura internacional por acusações de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e envolvimento no assassinato do promotor Marcelo Pecci, do Ministério Público do Paraguai, ocorrido em maio de 2022, em uma praia no litoral da Colômbia.
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De acordo com a PF, a operação ocorreu no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, após monitoramento conjunto com a Polícia Civil. A corporação não divulgou a identidade do abordado, contudo a imprensa do Paraguai afirma tratar-se de Miguel Ángel Insfrán Galeano, mais conhecido como “Tío Rico”.
“O preso era considerado foragido internacional e procurado pela Justiça paraguaia e pela Interpol […] sendo considerado um alvo prioritário nos trabalhos de cooperação internacional realizados no Centro de Cooperação Policial Internacional no Rio de Janeiro, com o auxílio direto de diferentes forças policiais brasileiras, sul-americanas e da Interpol”, informa a PF, em nota divulgada à imprensa.
“Após sua abordagem pela Polícia Civil e confirmação de identidade pela PF e autoridades estrangeiras, a representação da Interpol da PF formulou pedido de prisão preventiva para extradição do alvo, a qual foi deferida em caráter de urgência pelo STF, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República”, complementa o texto.
O indivíduo foi encaminhado, na madrugada desta sexta-feira (10), à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O assassinato de Marcelo Pecci, morto a tiros enquanto passava a lua de mel no litoral da Colômbia, gerou comoção internacional, com o governo dos Estados Unidos oferecendo recompensa de até US$ 5 milhões (R$ 25,5 milhões) por informações que levassem à identificação dos autores morais e materiais do crime.
Na Colômbia, seis pessoas já foram presas e condenadas, em primeira instância, como participantes diretas do homicídio, que teria sido motivado pela atuação de Pecci em operações de combate ao narcotráfico na fronteira do Paraguai com o Brasil.
[…] Rico”, Insfrán também é investigado, na Colômbia, por suspeita de participação como mandante do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, morto a tiros, em maio de 2022, no momento em que passava a lua de mel em uma praia na região de […]