Expectativa em Puerto Iguazú para a chegada à cidade, nesta quarta-feira (14), de uma imagem especial de Nossa Senhora de Luján, padroeira dos católicos do país. O ícone religioso, que foi considerado perdido por mais de três décadas, é o mesmo que acompanhou as tropas argentinas durante a Guerra das Malvinas, em 1982.
De acordo com o portal La Voz de Cataratas, antes de ser exposta em Puerto Iguazú, a imagem passará por Bernardo de Irigoyen, limite com Dionísio Cerqueira (SC) e Barracão (PR). No local, serão feitas celebrações nas unidades da Gendarmería Nacional e do Exército Argentino, onde será recordado o papel da santa na devoção dos soldados.
Às 20h de quarta, haverá missa com a presença da imagem na catedral de Puerto Iguazú, presidida pelo bispo diocesano Nicolás Baisi. Para quinta-feira (15), estão previstas visitas às sedes locais do Exército Argentino, Gendarmería Nacional, Prefeitura Naval e Polícia Aeroportuária. A última etapa em Misiones será na capital da província, Posadas.
História
Doada por uma família às Forças Armadas da Argentina, a imagem da Virgem de Luján foi levada às Malvinas em abril de 1982, sendo usada em celebrações religiosas e atos de motivação dos soldados. O paradeiro seguinte permaneceu desconhecido até 2016, quando foi localizada em uma catedral militar em Aldershot, no interior da Inglaterra.
A devolução à Argentina ocorreu em 2019, após negociações entre as igrejas dos dois países. O desembarque em solo argentino foi marcado por honrarias militares e forte comoção entre veteranos e familiares. Desde então, a imagem tem circulado por diferentes partes do território argentino, atraindo devotos e curiosos.
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