A Justiça do Paraguai emitiu, nessa segunda-feira (18), as primeiras sentenças do “Caso Ronaldinho”, no qual o ex-jogador brasileiro e o irmão, Assis, foram detidos no momento em que desembarcavam no país, em março de 2020, portando documentos indicando suposta nacionalidade paraguaia.
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Em primeira instância, sete réus foram sentenciados a penas que variam de dois a cinco anos de prisão, conforme deliberação do tribunal composto pela juíza Inés Galarza e pelos juízes Federico Rojas e Víctor Medina.
A maior pena foi para Bernardo A., ex-funcionário da Direção Nacional de Migrações. O ex-servidor foi condenado a cinco anos de reclusão por produção de documentos públicos com conteúdo falso e pelo equivalente a falsidade ideológica.
Cirilo G.A.C., suboficial-inspetor, foi condenado a quatro anos por produção de documentos públicos com conteúdo falso e cumplicidade.
Iván F., Vicente J.M., Wilson G.A.D. e Gerardo S.M.G. foram sentenciados a dois anos, com direito a cumprir a pena em liberdade. Stella M.L.J. recebeu a menor condenação, de um ano de prisão, com medidas alternativas.
Segundo o jornal Última Hora, duas pessoas estão foragidas, entre elas um empresário brasileiro e uma mulher de nacionalidade paraguaia, responsáveis por intermediar a ida de Ronaldinho ao Paraguai para apoiar um projeto de assistência social a crianças do país.
Ronaldinho e Assis, que ficaram 171 dias presos em Assunção, foram libertados após um acordo com a Justiça do Paraguai, que previa pagamento de multa e comparecimento a cada quatro meses ante um juiz federal brasileiro. O processo contra os irmãos foi definitivamente encerrado em março de 2022.
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