O Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE) do Paraguai rejeitou, nessa quarta-feira (24), a ação apresentada pelo Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) questionando a vitória eleitoral do deputado Miguel Martínez, de Ciudad del Este, integrante do Partido Cruzada Nacional (PCN), do líder político Paraguayo Cubas.
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No pedido de nulidade, o PLRA argumentava problemas no registro da candidatura de Martínez pelo PCN, uma vez que o agora deputado eleito tinha participado, também, das eleições prévias para a definição de candidaturas da Concertação Nacional (CN2023).
De acordo com o jornal La Clave, Leongino Viana, representante do PLRA e da CN2023, defendeu que o caso de Martínez seria “um nefasto precedente que permitirá, nas próximas eleições, que os candidatos participem em todas as internas e fiquem no lugar onde obtiveram mais votos”.
Em sua defesa, Martínez alegou que, no momento em que inscreveu o nome nas prévias da CN2023, o PCN ainda não tinha oficializado a saída da aliança opositora, o que ocorreria semanas mais tarde. O argumento foi aceito pelos ministros Jorge Bogarín, César Rosel e Jaime Bestard, responsáveis pela análise do caso.
Com posse marcada para 30 de junho, Miguel Martínez foi o candidato mais votado da chapa do PCN no departamento (estado) de Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este. Caso sua candidatura fosse julgada irregular, a legenda perderia 15.573 votos e o direito à cadeira, que passaria, pelo cômputo eleitoral, a ser de Carlos Portillo, do PLRA.
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