Justiça do Paraguai reforça pedido de captura de brasileiro

Juiz Gustavo Amarilla reiterou, na última terça-feira (30), a existência de mandado em aberto contra Lindomar Reges Furtado.

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Juiz Gustavo Amarilla reiterou, na última terça-feira (30), a existência de mandado em aberto contra Lindomar Reges Furtado.

O juiz Gustavo Amarilla, da vara especializada em Crime Organizado, do Judiciário do Paraguai, reiterou, na terça-feira (30), a existência de um mandado de prisão em aberto contra Lindomar Reges Furtado, foragido desde fevereiro. O brasileiro é suspeito de integrar um grupo que opera o tráfico internacional de entorpecentes.

Furtado, que vivia em uma residência no condomínio de luxo Paraná Country Club, em Hernandarias, é requerido pela Justiça do Brasil em causas relacionadas a um esquema de envio de cocaína para a Europa e o Oriente Médio.

Em 15 de fevereiro, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação conjunta com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), do Paraguai, com o objetivo de desarticular o grupo. Imagens das câmeras de segurança mostram que o brasileiro se evadiu segundos antes da chegada dos agentes, que tiveram dificuldades para entrar no condomínio.

Uma das linhas investigadas pela Senad é que Furtado continuaria em território paraguaio, de onde estaria mantendo algumas de suas atividades. O mandado de prisão é para fins de extradição e entrega às autoridades brasileiras.

À época da operação, o caso teve ampla repercussão na imprensa do Brasil e do Paraguai, chegando a ser tema de reportagem especial do programa Fantástico, da Rede Globo. A matéria retratava a lucratividade do envio de cocaína ao continente europeu e o alto padrão de vida mantido por alguns dos citados no inquérito.

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