Justiça do Paraguai condena brasileiro por caça em reserva de Itaipu

Homem de 52 anos invadiu a Reserva Natural Tatí Yupí, às margens do lago de Itaipu, para abater animais silvestres.

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Homem de 52 anos invadiu a Reserva Natural Tatí Yupí, às margens do lago de Itaipu, para abater animais silvestres.

A Justiça do Paraguai condenou, nessa terça-feira (23), a dois anos de prisão, um cidadão de nacionalidade brasileira flagrado, em maio de 2020, caçando ilegalmente na Reserva Natural Tatí Yupí, localizada às margens do lago de Itaipu. O espaço pertence à usina de Itaipu, cujos seguranças constataram a invasão do perímetro.

De acordo com o jornal Última Hora, o brasileiro, de 52 anos e primeiro nome Sebastião, reside na cidade de Hernandarias, vizinha à reserva. À época do flagrante, o Paraguai vivia um período de quarentena, no qual apenas deslocamentos essenciais eram permitidos. Por esse motivo, o réu também foi enquadrado por violação às normas sanitárias.

Outro ponto que pesou foi o fato de que a arma portada pelo brasileiro, um rifle calibre 165, não possuía nenhum tipo de registro na Direção de Material Bélico (Dimabel), responsável pela fiscalização de armamentos e munições em território paraguaio.

A decisão é de instância inferior, e o réu pode recorrer da sentença, firmada pelos juízes Óscar Gabriel Génez, Evangelina Villalba e Lourdes Morínigo. A acusação foi coordenada pelo promotor Víctor Adolfo Santander, da Unidade Especializada em Meio Ambiente do Ministério Público do Paraguai.

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