O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina divulgou, nessa sexta-feira (12), os números da inflação em março de 2024 no país. Na média nacional, a alta dos preços foi de 11% na comparação com fevereiro.
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Apesar de continuar na faixa dos dois dígitos, o índice demonstra desaceleração em relação ao mês anterior, quando fechou em 13,2%. No acumulado do primeiro trimestre, a inflação argentina está em 51,6%.
Já o índice interanual, que leva em conta os dados dos últimos 12 meses, está em 287,9%. Com isso, a Argentina continua com a inflação mais alta do mundo, à frente de Líbano (192%), Venezuela (89%) e Turquia (68,5%).
O setor com maior alta dos preços em março na Argentina foi o da educação, com 52,7%. Comunicações (15,9%), serviços para a residência (13,3%), transportes (13%), bebidas alcoólicas e tabaco (12,3%) e saúde (12,2%) também fecharam acima da média de 11%.
No ano, bens e serviços (84,4%), comunicações (80,9%), transportes (73,5%), educação (69,3%), bebidas alcoólicas e tabaco (59,9%), serviços básicos para a residência (55,2%) e saúde (53,5%) representam os maiores aumentos no custo de vida para os argentinos.
No acumulado de 12 meses, as altas mais significativas foram de bens e serviços (364,2%), comunicações (336,7%), transportes (326,7%), saúde (330,8%), alimentos e bebidas não alcoólicas (308,3%) e equipamentos e manutenção do lar (301,3%).
Na divisão por regiões do país, o Nordeste argentino, onde fica a província fronteiriça de Misiones, tem os menores registros: 10,3% em março, 46,2% no primeiro trimestre de 2024 e 286,2% na soma dos últimos 12 meses.
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