Inflação de julho na Argentina é a maior dos últimos 20 anos

Índice geral foi de 7,4%; no acumulado dos últimos 12 meses, alta já chega a 71%.

Índice geral foi de 7,4%; no acumulado dos últimos 12 meses, alta já chega a 71%.

O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC), da Argentina, divulgou, nessa quinta-feira (11), os números oficiais do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação no país. Em julho, a alta foi de 7,4%, a maior para um único mês desde os 10,4% registrados há mais de 20 anos, em abril de 2002.

Pesaram para a inflação de julho grupos como alimentos e bebidas não alcoólicas (6%), comunicações (5,5%), educação (6,1%), tarifas de serviços básicos (4,6%), serviços privados de saúde (6,8%), bebidas alcoólicas e tabaco (6,4%), recreação e cultura (13,2%), equipamentos e manutenção da casa (10,3%) e restaurantes e hotéis (9,8%).

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a alta do IPC é de 46,2%. Já no cálculo interanual, que leva em conta os últimos 12 meses, chega a 71%. Na divisão por regiões, o Nordeste Argentino (NEA), onde está a província fronteiriça de Misiones, teve inflação de 7,4% em julho e soma de 72,2% no índice interanual, o mais alto do país.

Paraguai

No Paraguai, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Banco Central, teve alta de 0,7% em julho, inferior à marca de 1,2% do mês anterior. Nos sete primeiros meses do ano, o acumulado é de 6,7%. A inflação interanual é de 11,1%, o dobro dos 5,2% registrados no mesmo mês do ano passado.

Brasil

Já o Brasil teve deflação no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, a queda média foi de 0,68%, puxada pela desoneração de itens como combustíveis. No cumulativo desde janeiro, o índice está em 4,77%. No interanual, a soma é de 10,12%.

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