O Instituto de Estatísticas e Censos da Argentina (INDEC) divulgou, nessa terça-feira (14), a inflação de fevereiro de 2023, que fechou em 6,6%. Com isso, o índice interanual, que leva em conta o acumulado dos últimos 12 meses, subiu para 102,5%, sendo a primeira vez, desde setembro de 1991, que o país registra inflação de três dígitos.
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O primeiro bimestre do ano soma 13,1% de inflação. No panorama por regiões, o Nordeste Argentino, onde fica a província fronteiriça de Misiones, apresenta o pior resultado: 7,8% em fevereiro, 13,8% no bimestral e 105,5% no interanual. A previsão para 2023, feita por agentes de mercado, é de inflação acima de 130% na Argentina.
Paraguai
No Paraguai, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Banco Central do país, teve acréscimo de 0,5% em fevereiro de 2023. Desde o início do ano, o encarecimento do custo de vida no país está em 1,7%. O índice interanual é de 6,9%.
Brasil
No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou fevereiro com alta de 0,84%. No somatório dos dois primeiros meses de 2023, o acumulado é de 1,37%. No cálculo interanual, o percentual é de 5,6%.
Comparativo trinacional
Mês de fevereiro:
Argentina: 6,6%
Brasil: 0,84%
Paraguai: 0,5%
Dois primeiros meses de 2023:
Argentina: 13,1%
Brasil: 1,37%
Paraguai: 1,7%
Interanual (últimos 12 meses):
Argentina: 102,5%
Brasil: 5,6%
Paraguai: 6,9%
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