No mês de maio, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), fechou com alta de 7,8% na Argentina, um pouco abaixo dos 8,4% verificados em abril. Desde o início do ano, o país já registra 42,2% de inflação. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 114,2%.
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Desde fevereiro, a Argentina vem contabilizando mais de 100% de inflação no cálculo interanual, que é feito com a soma dos últimos 12 índices mensais. Na Região Nordeste do país, onde fica a cidade fronteiriça de Puerto Iguazú, o IPC está um pouco mais baixo: 7,3% em maio, 40,6% em 2023 e 112,1% no cumulativo desde junho de 2022.
A inflação interanual na Argentina, que tende a fechar acima de 100% em 2023, é a terceira maior do mundo, atrás apenas da Venezuela (458%) e do Líbano (268%), países cujas economias estão entre as mais deterioradas do planeta.
Paraguai
Em maio, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), elaborado pelo Banco Central do Paraguai (BCP), foi de zero, com equilíbrio entre grupos que tiveram redução ou aumento de preços. Nos cinco primeiros meses do ano, a inflação no Paraguai está em 2,5%. No cálculo interanual, a variação é de 5,1%.
Brasil
No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 0,23%, abaixo da taxa de 0,61% verificada em abril. Em 2023, o IPCA acumula alta de 2,95%. Nos últimos 12 meses, por sua vez, o aumento chega a 3,94%.
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