O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina divulgou, nessa sexta-feira (12), o índice oficial de inflação do país no mês de junho de 2024. Na comparação com maio, a alta média dos preços ao consumidor foi de 4,6%.
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Com isso, a taxa voltou a subir após cinco meses consecutivos de redução. Em maio, o índice tinha fechado em 4,2%, quatro décimos abaixo dos 4,6% medidos em junho.
No acumulado do primeiro semestre de 2024, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) está em 79,8% na Argentina. Já no cálculo interanual, que leva em conta os resultados dos últimos 12 meses, o percentual foi de 271,5%.
Na divisão por regiões do país, o Nordeste Argentino (NEA), onde fica a província fronteiriça de Misiones, teve a menor taxa em junho, 4,4%. Nos seis primeiros meses do ano, a inflação no NEA está em 68,3%. No interanual, o acumulado é de 258,7%.
Entre os setores que mais puxaram a alta dos preços no NEA em junho, destaque para habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (19,4%), educação (5,9%), comunicações (5%), recreação e cultura (4,7%) e saúde (4,4%).
A perda de valor do peso em relação ao dólar e às moedas dos países vizinhos também provoca efeitos em locais como Misiones, encarecendo produtos importados, mas, por outro lado, deixando os preços locais mais atrativos para brasileiros e paraguaios.
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