O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina divulgou, nessa quarta-feira (13), a atualização do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), principal indicador da inflação no país. Em agosto, o IPC teve alta de 12,4%, a maior para um único mês desde 1991.
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No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa está em 124,4%, perigosamente próxima às projeções pessimistas de 130% ao ano. Já no que diz respeito aos oito primeiros meses de 2023, o índice está em 80,2%.
O principal fator de aceleração em agosto foi o resultado das eleições primárias, que deram ao candidato Javier Milei, vinculado à extrema-direita, 30% da preferência do eleitorado. Milei tem propostas como a dolarização da economia e a extinção do Banco Central, o que elevou o grau de preocupação no mercado.
Conforme os dados do Indec, a inflação de agosto foi maior na Região Nordeste da Argentina (NEA), onde fica a província de Misiones e a cidade fronteiriça de Puerto Iguazú. Na NEA, os preços subiram 14,2% em agosto, quase dois pontos acima da média nacional.
Paraguai
No lado paraguaio, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Banco Central do Paraguai (BCP), teve queda de 0,2% em agosto. Nos oito primeiros meses, o custo de vida no país subiu 2%. Já a inflação interanual está em 2,9%.
Brasil
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumentou 0,23% em agosto. No ano, o acumulado é de 3,23%. No cálculo interanual, o percentual chega a 4,61%.
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