Em Ciudad del Este, levantamento encontrou larvas em 10% dos imóveis; em Puerto Iguazú, índice está em 6%.
Velha conhecida da população da fronteira, a dengue continua como um grave problema de saúde pública. Dados coletados pelos serviços sanitários do Paraguai e da Argentina demonstram a elevada presença de larvas do mosquito Aedes aegypti nos imóveis da região. O inseto também transmite doenças como zika e chikungunya.
No Paraguai, o Serviço Nacional de Erradicação da Malária (Senepa, na sigla em espanhol), órgão responsável pelas políticas de controle de enfermidades transmitidas por insetos, divulgou, nessa segunda-feira (4), os números do Levantamento Rápido de Infestação (Liraa) feito nas cidades da Região Leste do país.
Em Ciudad del Este, foram encontradas larvas do mosquito em 10% dos imóveis vistoriados. Em Presidente Franco, cidade que abriga a cabeceira da Ponte da Integração (em construção), o índice foi de 8%. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), números acima de 1% exigem a atenção redobrada dos gestores municipais.
Na Argentina, o Liraa realizado na segunda quinzena de junho, em 110 quadras do perímetro urbano de Puerto Iguazú, indicou 6% de infestação, registro considerado de “média preocupação” pelo Departamento de Vetores da prefeitura local, que pediu à população que continue auxiliando nas tarefas de limpeza de terrenos particulares.
Em Foz do Iguaçu, o Liraa divulgado em abril localizou larvas do Aedes aegypti em 4% dos imóveis verificados. No acumulado do ano epidemiológico (iniciado em agosto do ano passado), a cidade tem 1.019 casos confirmados de dengue, de um total de 12.819 notificados. Três pessoas faleceram em razão da doença.
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