
Quem olhou em direção ao Paraguai, na manhã desta quinta-feira (20), pôde ver uma grande coluna de fumaça preta sobre Ciudad del Este.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros Voluntários de Ciudad del Este, a situação teve início por volta das 7h30. Moradores do entorno da mesquita localizada na região informaram a existência de chamas fora de controle em uma área de vegetação.
O endereço indicado fica entre os bairros Catedral e Área 2. Conforme os relatos, o incêndio teria origem intencional, provocado por indivíduos que teriam despejado lixo e materiais como pneus no local.
🔴Incendio en barrio Catedral de CDE se descontrola por el viento
— C9N Paraguay (@C9NParaguay) March 20, 2025
🔥🚒 Un incendio de pastizal en el barrio Catedral de Ciudad del Este se salió de control tras iniciarse, aparentemente, por la quema de un basural. El viento aviva las llamas y bomberos trabajan en la zona para… pic.twitter.com/Z46gJk3pCH
Visível a quilômetros de distância, a coluna de fumaça preta provocou temor também em moradores de Foz do Iguaçu, devido ao histórico de incêndios em Ciudad del Este. Felizmente, desta vez, o fogo não atingiu nenhuma edificação.
Por volta das 8h30, os trabalhos de contenção das chamas estavam na etapa final, com alguns canais de televisão do Paraguai transmitindo imagens ao vivo.
Incêndios em Ciudad del Este
Em fevereiro de 2024, um incêndio de grandes proporções tomou conta de um edifício em construção na área central de Ciudad del Este.
Na ocasião, os bombeiros levaram quatro dias para conseguir extinguir o fogo, conforme noticiado pelo H2FOZ. A fumaça gerada pelas chamas se espalhou também por Foz do Iguaçu, gerando transtornos a pessoas com problemas respiratórios.
A precariedade da estrutura de segurança em grandes edificações de Ciudad del Este causa constante preocupação para a população local.
As falhas mais comuns incluem ausência de detectores de fumaça e mecanismos de combate às chamas e falta de sinalização das rotas de fuga, bem como saídas de emergência trancadas ou obstruídas.
Nas ruas, os bombeiros também enfrentam dificuldades como a falta de hidrantes, o que faz com que os caminhões-tanque tenham de reabastecer no Lago da República.