Guardas evitam assalto a carro-forte da Prosegur no Paraguai

Veículo foi interceptado por assaltantes em Santa Fe del Paraná, município vizinho ao Lago de Itaipu.

Veículo foi interceptado por assaltantes em Santa Fe del Paraná, município vizinho ao Lago de Itaipu.

Seguranças da transportadora de valores Prosegur evitaram, na tarde de quinta-feira (14), um assalto a um carro-forte da empresa no Paraguai. Por volta das 16h (hora paraguaia), o veículo, que partiu de Salto del Guairá em direção a Ciudad del Este, foi interceptado por homens armados em Santa Fe del Paraná, município vizinho ao Lago de Itaipu.

De acordo com o jornal Última Hora, a tentativa de assalto ocorreu na rodovia PY07 (Supercarretera de Itaipu), 57 quilômetros ao norte de Ciudad del Este. Os indivíduos estavam em dois carros de passeio e uma caminhonete, que foram encontrados abandonados em estradas rurais após o fracasso da ação.

Conforme os relatos dos seguranças, o grupo de “piratas do asfalto” era integrado por cerca de 10 a 12 homens armados. Houve troca de tiros, e pelo menos uma pessoa ficou ferida, já que manchas de sangue foram encontradas em um dos automóveis abandonados pelos fugitivos.

Equipes da Polícia Nacional do Paraguai fizeram buscas no entorno, mas não encontraram sinais dos assaltantes. Um dos carros, modelo Voyage, tem placa brasileira. Já a caminhonete Toyota Fortuner pertence ao prefeito da cidade paraguaia de Ypacaraí, Raúl Fernando Negrete Caballero, que a denunciou como roubada no dia 1º de julho.

Em declarações ao Última Hora, Benicio Ramírez, diretor da Polícia Nacional do Paraguai no departamento (estado) de Alto Paraná, disse que o carro-forte não tinha nenhum tipo de escolta policial, pois não houve solicitação por parte da transportadora. O envolvimento de criminosos brasileiros não está descartado.

Assalto em Ciudad del Este

Em abril de 2017, assaltantes brasileiros e paraguaios cercaram a sede da Prosegur em Ciudad del Este e roubaram quantia avaliada em US$ 11,8 milhões. O crime assustou os moradores da fronteira, tendo em vista a grande quantidade de armas e explosivos utilizados na ação, que durou cerca de três horas e lembrou cenas de guerra.

Reportagem do canal Telefuturo à época do assalto, em abril de 2017
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