O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) divulgou, na última quinta-feira (12), os números finais da inflação de 2022 na Argentina. Com os 5,1% do mês de dezembro, o país fechou o ano com alta acumulada de 94,8%, a maior desde 1991. O objetivo de evitar um índice de três dígitos, contudo, foi alcançado pelo governo.
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No ranking global, a Argentina ficou atrás apenas da Venezuela (305%), Zimbábue (244%) e Líbano (142%), conforme dados divulgados pelos bancos centrais ou órgãos econômicos dos respectivos países. A quinta colocação ficou com a Turquia, que alcançou índice de 64% de acréscimo nos preços.
Brasil e Paraguai, por sua vez, tiveram números bem mais “normais” na comparação com a média mundial. Com 0,2% de deflação em dezembro, o Paraguai terminou 2022 com 8,1% de alta acumulada, no mesmo patamar de República Dominicana (8,2%), Peru (8,3%) e México (8,4%).
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 5,79% no ano passado, em queda na comparação com os 10,06% de 2021, mas acima da meta de 3,5% (com teto de 5%), traçada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Vale lembrar que as metodologias para o cálculo da inflação não são padronizadas entre os países, que podem incluir diferentes itens e adotar pesos diversos para aferir o custo de vida da população. Fatores como a invasão da Rússia à Ucrânia e as novas ondas de covid-19, em países como a China, tiveram impacto global nos preços.
Inflação em 2022 nos países da fronteira:
Argentina: 94,8%.
Brasil: 5,79%.
Paraguai: 8,1%.
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